quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

"Barulho" ou "Retrospectiva musical de 2008, quarta parte"


Adoro uma barulheira competente. Bem feita mesmo, e não causada pela adolescência tardia ou pelos problemas sexuais e familiares de um qualquer. Continuando com as pequenas amostras dos melhores lançamentos deste ano, ofereço alguns minutos deliciosamente barulhentos.

Aprendi que um duo podia fazer muita bagunça quando ouvi pela primeira vez White Blood Cells, ainda hoje meu disco preferido dos White Stripes. O No Age, dupla californiana que lançou o segundo álbum esse ano, não tem nada do blues-rock de Meg e Jack White, e sim um noise pop que pega de primeira devido às melodias, que mesmo afogadas na camada de distorção, são brilhantes.



Agora subtraia um integrante e adicione muita energia e garage punk. Matador Singles '08 é na verdade uma compilação de músicas lançadas por Jay Reatard no formato single durante o primeiro semestre, e essa concepção inversa só demonstra o quão poderosas são cada uma das canções.



O Blood on the Wall faz indie rock de primeira e em alguns momentos de Liferz ficam claros os ecos de Pixies, Smashing Pumpkins e Pavement, principalmente nas músicas cantadas por Brad Shanks.



Ainda na linha indie, temos uma banda de nome "shakespeareano" e um álbum cujo nome faz referência a um episódio de Seinfeld. A letra da música homônima à banda é a melhor do ano. Sério.



E certamente o segundo lugar fica com a letra de No, das Vivian Girls. No no no no no no no... brincadeira.



Já o Crystal Antlers faz um som bem diferente dos outros citados acima, seu EP é experimental e mesmo assim bastante sólido. Recomendo aos meus amigos que (ainda) gostam do Mars Volta. ;)



Por último, uma homenagem aos velhos tempos que não voltam mais citados no início do post. Broken Boy Soldiers ocupa um lugar especial na minha memória, mas Consolers of the Lonely não decepcionou.

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