quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Para refletir


"'Cause DJing, next to video game tester, may be the most ridiculous, simplest, easiest, most overpaid job on the planet." - James Murphy em Part of the Weekend Never Dies.

Um dia eu chego no seu patamar, sr. Murphy.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Black Lips - 200 Million Thousand


Good Bad Not Evil não foi apenas um dos meus hits pessoais de 2007, como ainda hoje o ouço com muito prazer. Durante as 15 faixas de seu sucessor, 200 Million Thousand, o quarteto garageiro Black Lips constrói um disco bastante abrangente, vagando por diversas referências e influências. A solidez e a "alegria" do álbum anterior não fazem falta; encontramos aqui a banda cambaleando numa sonoridade esparsa com lugar para tons mais sombrios, e entre tormentos, euforia e uma certa inocência, se revela uma obra extremamente satisfatória em sua imperfeição.





Ouça inteiro aqui.

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Hoje!


Só com esse flyer pra Pocilga entrar no clima do carnaval! Abaixo, como de costume, uma amostra do que está por vir hoje à noite:



Apareçam!

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Hoje!


Meu retorno ao lugar onde tudo começou, ao lado de ilustres! Abaixo, uma pequena amostra da parte que me cabe:



Apareçam!

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

When I Grow Up




Segundo vídeo do projeto solo de Karin Dreijer, cujo disco já foi devidamente recomendado aqui. Dirigido por Martin de Thurah.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

"Who watches the Watchmen?"


Há alguns dias reli Watchmen, a graphic novel que desconstrói o universo dos super-heróis, o nicho mais característico e explorado da arte sequencial. Criada por Alan Moore, ilustrada por Dave Gibbons e publicada pela primeira vez em 1986 pela DC Comics, a obra tem início numa década de 80 alternativa, com a investigação do assassinato (mostrado através de flashbacks) do Comediante, um vigilante mascarado de conduta e valores duvidosos que trabalhou para o governo americano no Vietnã. Aos poucos somos apresentados aos personagens, quase todos "heróis" que se aposentaram da luta contra o crime - devido, em parte, a uma lei que proibiu suas ações - e tiveram que encontrar alternativas para sobreviverem. São esses personagens que dão o caráter de definitiva à obra, já que servem de panorama para os diversos tipos abordados pela Nona Arte através dos anos, desde as pessoas comuns que se fantasiam à noite, homens superdotados e seres com capacidades além da compreensão humana. A idéia inicial era utilizar alguns heróis criados nos anos 60, mas o final da narrativa os deixaria inutilizáveis posteriormente, então o próprio Moore os criou, todos com semelhanças aos que os antecederam, proporcionando uma experiência familiar ao leitor já acostumado com o universo. É interessante pensar num projeto desse sendo adaptado para o cinema, já que os melhores momentos que a abordagem cinematográfica do tema nos reserva também desconstruiram a maneira de se fazer filmes sobre heróis: Unbreakable, que não se baseou em nada prévio, Batman Begins e The Dark Knight, que buscaram uma maior plausibilidade. Resta saber se a adaptação de Watchmen - que já passou pelos planos de tantos diretores de respeito como Terry Gilliam e Darren Aronofsky - será tão definitiva quanto a obra original, e se seus reflexos nas produções posteriores, se existirem, serão positivos.

Alguns trechos: